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Espaço da autoria de Ovídio Silva (Doutorando em Clássicas), e de um anónimo interessado nestes temas. Juntem-se a nós numa imprevisível viagem por mitos, lendas, livros antigos e muitas outras curiosidades.
Pseudo-Apolodoro faz deste trabalho o oitavo na sua sequência, mas é um mito muito mais complexo do que nos poderia parecer a uma primeira vista, sendo apenas constantes dois elementos em todas as suas versões - que as éguas eram antropófagas e que o seu dono e criador, Diómedes, morreu ao defendê-las. No decurso de trama pelo menos uma figura é devorada pelas éguas; frequentemente é o próprio Diómedes a sofrer esse destino, sendo-nos dito que consumi-lo acalmou os animais, facilitando a tarefa de os transportar. Também o destino final desse equídeos varia de versão para versão, sendo elas destruídas ou consagradas aos deuses.
Se este tema parece não ter sido muito popular na arte (reproduz-se acima parte de um raro exemplo provindo de um friso de Delfos), sabemos que existiria certamente aqui um confronto do herói com as próprias éguas e pelo menos uma figura a ser devorada por elas, já que esse é um elemento sempre presente nas fontes literárias.
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